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Misericórdia da Ribeira Grande assinala o dia da sua fundação

Assinalando o dia da fundação da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, decorreu na Capela do Senhor Santo Cristo dos Terceiros, uma missa de ação de graças pelo papel interventivo da nossa instituição em prol dos mais fragilizados, eucaristia presidida pelo Capelão Pe. Manuel Galvão.

Muitos foram os que acorreram ao ato litúrgico animado por um coro de trabalhadores desta Santa casa da Misericórdia, sobretudo de funcionários do Serviço de Apoio ao Domicílio, sob regência de Victor Botelho.

O Capelão da Misericórdia referiu-se na homilia comemorativa dos 423 anos da nossa instituição que, neste ano especial da misericórdia, o Papa Francisco pede-nos para aproveitar este tempo para refletir e praticar as tradicionais obras de misericórdia, dando-lhes uma nova formulação: “É meu vivo desejo que o povo cristão reflita sobre elas de maneira a acordar as consciências, muitas vezes adormecidas, perante o drama da pobreza, visto que os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. E que elas não são algo acessório ou facultativo, mas a expressão concreta do amor”.

Citando o Jesuíta Manuel Morujão, o Pe. Manuel Galvão preveniu que não se pode falar das obras de misericórdia sem mencionar a intensa atividade de bem-fazer das Santas Casas de Misericórdia de Portugal. A sua fundação remonta a 1498, no tempo da rainha Dona Leonor, que se dedicou intensamente ao serviço dos mais pobres e marginalizados.

Atualmente existem cerca de 400 Santas Casas que desenvolvem uma atividade, sumamente meritória, de serviço no campo da saúde e da assistência social, em estreita ligação com a Igreja Católica.

Os Bispos Portugueses afirmaram recentemente que as Misericórdias Portuguesas, instituídas para exercerem a caridade, sobretudo através das 14 obras de misericórdia, sempre o fizeram em nome do povo cristão, que as apoiou com generosas ofertas, e da autoridade eclesiástica, que lhes concedeu ereção canónica e lhes permitiu o exercício do culto público em igrejas próprias e com capelães para tal designados.

Ao longo dos séculos, as Misericórdias realizaram uma ação pastoral valiosa e de enorme testemunho da vitalidade cristã das comunidades no exercício da caridade. A misericórdia sem obras está morta e as obras dão vida à misericórdia.

Após a eucaristia de ação de graças, foi aberta uma exposição que assinalou o dia fundacional da nossa instituição, ou seja 28 de Fevereiro de 1593, criada por alvará do Rei Filipe I de Portugal, Filipe II de Espanha, o qual foi precedido da autorização episcopal, dada pelo Bispo Manuel de Gouveia e concedida em Angra do Heroísmo a 14 de Fevereiro daquele ano.

Associaram-se às comemorações algumas autoridades, designadamente a Vogal do Conselho Diretivo do Instituto de Segurança Social dos Açores, Natércia Gaspar e demais técnicos responsáveis, bem como a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Tânia Fonseca.

A exposição denominada “Vestígios do Passado” é na opinião do Provedor Nelson Correia, um importante acervo de documentos e peças artísticas, propriedade daquela Santa Casa e poderá ser visitada entre as 15 e as 18 horas de 29 de Fevereiro a 4 de Março e que deve ser apresentada à comunidade em geral.

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